Tudo começou em uma tarde
de domingo, quando o sol estava a pino. Paulo César e Miriam foram à casa de
Euzébio e Maria numa visita fraterna e falavam do destino da já extinta Escola Eurípedes Barsanulfo pertencente ao
também extinto Sanatório Serapião Ribeiro. Durante essa conversa alguém sugeriu
que se deveria fazer algo de utilidade beneficente com o prédio da ex-escola,
para não servir de “pasto” aos bandidos como acontecera em atos de depredação ao
antigo Sanatório.
Várias idéias foram
sugeridas, mas a que agradou a todos foi a de criar uma escola que atendesse
crianças na primeira infância, visto que a carência de políticas públicas em educação Municipal
é grande nesta faixa etária. Ficou acertado que Miriam iria montar o projeto.
Daí a começar o trabalho foi
um pulo, pois parecia que as pessoas só estavam esperando o chamado para a criação
da creche que atendesse bebês. O Sr. Euzébio nesta data era presidente do Sanatório
e com grande entusiasmo doou verbalmente o prédio para que se começasse o
trabalho do berçário.
A idéia cresceu como
fermento, se espalhou, conseguiu adeptos e em 01 de fevereiro de 2004 ao
convite da Miriam forma-se um grupo de pessoas que foram: Miriam Rodrigues
Agostinho Borges, Rogéria Lima Santos de Lemos, Juliana Paula Balestra Soares, Daniele
Bueno Godinho, Elizângela Mantelli, Christiane Quintanilha de Oliveira, Luciana
Agostinho Borges, Lucilene Gomes da Silva, Aldecir Dias de Sousa Jr., José
Fernando de Oliveira Rocha, Eurilene Alves da Silva Ribeiro e Mária da
Conceição Duarte, a se reunirem pela primeira vez e decidirem que seria uma
Associação e que atenderia crianças de quatro meses de idade, (pois a mãe
estaria voltando ao serviço pelo término da licença maternidade), a dois anos e
onze meses, (idade em que poderiam
passar a ser atendido em parceria, pela
Creche e Pré-Escola Maria Madalena) As mães deveriam trabalhar para o sustento da prole.
O nome que dariam à creche
foi outro desafio. Miriam queria que tivesse o nome de mulher para representar
a MATERNIDADE. Pensando sobre isso sentada à mesa do Centro Espírita Bezerra de
Menezes, nesse instante de reflexão, achega-se à mesa Heloisa, trabalhadora do
Centro Espírita, trazia nas mãos um CD e o apresentou como sendo as mais lindas
músicas sobre MARIA DE NAZARÉ, foi quase um susto, acabara de nascer o nome da
creche. Levado em seguida à reunião o grupo decidiu por ASSOCIAÇÃO BERÇÁRIO
ESPÍRITA MARIA DE NAZARÉ, cuja sigla seria ABEMN e deveria ser uma Associação
Civil de Direito Privado de caráter religioso, assistencial, cultural,
educacional, beneficente e filantrópico, com personalidade jurídica, sem fins lucrativos,
cunho político ou partidário, de duração indeterminada. Foram muitas reuniões. Construiu-se
o ESTATUTO com ajuda de Vanja Maria Franco, Paulo César Silveira Borges e a
advogada Rogéria Lima Santos de Lemos como responsável por esse documento.
Postagem: Malu Macedo

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