sexta-feira, 29 de novembro de 2013

HISTÓRICO DA ABEMN


 Tudo começou em uma tarde de domingo, quando o sol estava a pino. Paulo César e Miriam foram à casa de Euzébio e Maria numa visita fraterna e falavam do destino da já extinta  Escola Eurípedes Barsanulfo pertencente ao também extinto Sanatório Serapião Ribeiro. Durante essa conversa alguém sugeriu que se deveria fazer algo de utilidade beneficente com o prédio da ex-escola, para não servir de “pasto” aos bandidos como acontecera em atos de depredação ao antigo Sanatório.
Várias idéias foram sugeridas, mas a que agradou a todos foi a de criar uma escola que atendesse crianças na primeira infância, visto que a carência de políticas públicas em educação Municipal é grande nesta faixa etária. Ficou acertado que Miriam iria montar o projeto.
Daí a começar o trabalho foi um pulo, pois parecia que as pessoas só estavam esperando o chamado para a criação da creche que atendesse bebês. O Sr. Euzébio nesta data era presidente do Sanatório e com grande entusiasmo doou verbalmente o prédio para que se começasse o trabalho do berçário.
A idéia cresceu como fermento, se espalhou, conseguiu adeptos e em 01 de fevereiro de 2004 ao convite da Miriam forma-se um grupo de pessoas que foram: Miriam Rodrigues Agostinho Borges, Rogéria Lima Santos de Lemos, Juliana Paula Balestra Soares, Daniele Bueno Godinho, Elizângela Mantelli, Christiane Quintanilha de Oliveira, Luciana Agostinho Borges, Lucilene Gomes da Silva, Aldecir Dias de Sousa Jr., José Fernando de Oliveira Rocha, Eurilene Alves da Silva Ribeiro e Mária da Conceição Duarte, a se reunirem pela primeira vez e decidirem que seria uma Associação e que atenderia crianças de quatro meses de idade, (pois a mãe estaria voltando ao serviço pelo término da licença maternidade), a dois anos e onze meses, (idade em que  poderiam passar a ser atendido em parceria,  pela Creche e Pré-Escola Maria Madalena) As mães deveriam trabalhar  para o sustento da prole.

O nome que dariam à creche foi outro desafio. Miriam queria que tivesse o nome de mulher para representar a MATERNIDADE. Pensando sobre isso sentada à mesa do Centro Espírita Bezerra de Menezes, nesse instante de reflexão, achega-se à mesa Heloisa, trabalhadora do Centro Espírita, trazia nas mãos um CD e o apresentou como sendo as mais lindas músicas sobre MARIA DE NAZARÉ, foi quase um susto, acabara de nascer o nome da creche. Levado em seguida à reunião o grupo decidiu por ASSOCIAÇÃO BERÇÁRIO ESPÍRITA MARIA DE NAZARÉ, cuja sigla seria ABEMN e deveria ser uma Associação Civil de Direito Privado de caráter religioso, assistencial, cultural, educacional, beneficente e filantrópico, com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, cunho político ou partidário, de duração indeterminada. Foram muitas reuniões. Construiu-se o ESTATUTO com ajuda de Vanja Maria Franco, Paulo César Silveira Borges e a advogada Rogéria Lima Santos de Lemos como responsável por esse documento.

Postagem: Malu Macedo

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